Açougues gourmet miram franquias e parcerias para crescer

Os açougues gourmet buscam agora expandir suas propostas de negócios por meio de franquias e parcerias. É o caso do açougue Da Fazenda, que planeja abrir dez unidades ainda este ano e chegar a 40 lojas até 2020, todas sob o mesmo modelo, o das franquias.

De olho nesse crescimento, e na abertura mensal de açougues gourmet pelo Brasil, o empresário Lucas Ribas resolveu vender sua agência de publicidade para investir no açougue criado pelo pai pecuarista. Ribas entrou na empresa já com o objetivo de franquear o negócio. O processo de pesquisa e formatação durou mais de um ano até o lançamento da franquia.

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Lucas Ribas pretende ampliar negócio da família

O açougue Da Fazenda faturou R$ 1,025 milhão no ano passado e pretende chegar aos R$ 4,750 milhões este ano, já contando o desempenho das novas unidades. As primeiras operações devem ser abertas no Paraná e Santa Catarina, a partir do segundo semestre – o empresário não tem pressa de abrir na cidade de São Paulo, mas considera o interior do Estado um mercado bastante atrativo.

De acordo com Ribas, a maioria dos estabelecimentos segue uma padrão de butique, com empório moderno. “Nós fomos para o lado da fazenda. Agregamos um ‘butcher expert’, que é um açougueiro especialista, para ter manipulação de carne e um espaço gourmet. Não está vendendo carne? Vamos vender degustações, happy hour, eventos. É uma forma de equilibrar o faturamento”, pontua.

O investimento para abrir uma loja varia de R$ 400 mil a R$ 730 mil, com faturamento médio mensal de R$ 120 mil e taxa de lucratividade entre 8% e 15%.

Já o açougue No Ponto tem duas unidades em São Paulo. O negócio começou como butique de carnes e migrou para um conceito de empório gourmet. Em fevereiro, a empresa vai abrir uma nova loja no sistema de parceria. “A ideia no futuro é franquear, mas vamos primeiro testar a parceria”, afirma o sócio André Dragoni, que pretende abrir outra unidade no segundo semestre. “Quase semanalmente somos procurados para abrir em outros lugares”, diz.

Fonte: Estadão PME

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